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Os empreendedores coreanos são protagonistas no processo de construção simbólica, ou seja, nas marcas que são deixadas nos espaços com significados para a comunidade. Eles são os proprietários de cafés, restaurantes, mercados, centros de cultura, associações que através de sua cultura mudam a paisagem do bairro.
No caso do Bom Retiro, recentemente, as bakeries passaram por reformas ou empreendedores abriram novos espaços aumentando a concorrência no entorno com aproximadamente dezesseis cafés coreanos. Isso se deve em grande medida, à migração de parte dos coreanos das atividades de confecção para outros ramos de negócio.



Imigração Coreia do Sul Navio (Reprodução do livro Brasil e Coreia: 50 anos de amizade/)
As pesquisas sobre a imigração coreana, de uma maneia geral, foram realizadas por autores ou autoras coreanas. Uma das pioneiras foi a
Imigração coreana na cidade de São Paulo - Keum Joa CHOI, 1996.
As áreas que contemplavam os coreanos no Brasil foram a sociologia, arquitetura, educação, não havendo nenhum trabalho relacionado com o turismo até agora.
No Brasil, a comunidade possui aproximadamente 50.000 membros, sendo que em São Paulo vivem quase 16.000 coreanos.
Na pesquisa, entre alguns artigos escritos por autores americanos que estudam a comunidade coreana no Brasil está o The korean community in Brazil challenges, achievements and prospects - Lytton L, GUIMARÃES, 2006 e o
Beyond the stereotypes of orientalism literary image of Korea in Brazil - Gentil de FARIA, 2010. Entre as dissertações e teses, as mais recentes são: A geração 1.5 dos imigrantes coreanos em São Paulo: identidade, alteridade e educação - Eun Mi YANG, 2011 e Bom Retiro dos coreanos: a descrição de um enclave étnico - Jung Yun CHI, 2016.
Na Argentina a autora Carolina Mera possui vários trabalhos sobre os migrantes coreanos no país (La comunidad coreana de Buenos Aires. Una experiencia de convivencia intercultural - Carolina MERA, 2008). Em São Paulo, vale destacar a Imigração coreana e o patrimônio cultural no Bom Retiro do Rafael Galvão MONTEIRO, 2011, além de pesquisas coma temática do K-pop.
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