Os empreendedores coreanos são protagonistas no processo de construção simbólica, ou seja, nas marcas que são deixadas nos espaços com significados para a comunidade. Eles são os proprietários de cafés, restaurantes, mercados, centros de cultura, associações que através de sua cultura mudam a paisagem do bairro.
No caso do Bom Retiro, recentemente, as bakeries passaram por reformas ou empreendedores abriram novos espaços aumentando a concorrência no entorno com aproximadamente dezesseis cafés coreanos. Isso se deve em grande medida, à migração de parte dos coreanos das atividades de confecção para outros ramos de negócio.


REFERENCIAL TEÓRICO
A partir de 1959 quando Brasil e Coreia estabeleceram relações diplomáticas, um projeto começa a ser estruturado sobre a migração coreana, convergindo em 1961 na criação de uma associação que a partir de 1962 inviabilizou a vinda de uma delegação cultural ao Brasil, a fim de mapear as condições de vida e negociar em que termos se daria a migração (CARVALHO, 2018)
MOBILIDADES
MIGRAÇÃO E TURISMO
IMIGRAÇÃO COREANA
TURISMO URBANO
“ A experiência do turismo urbano consiste não somente numa coleção de instalações turísticas ou na experiência econômica real, mas também num conjunto de experiências econômicas simbólicas, que envolve o consumo de sinais, símbolos, festivais e espetáculos usados com o objetivo de criar a estetização do espaço de entretenimento e prazer" (COLLINS, 2007)
MOBILIDADES TURÍSTICAS
É essencial, portanto, reconhecer que, mais do que movimentar pessoas (turistas) entre polos geradores e destinos turísticos, o turismo implica formas de
viagem que ensejam a movimentação (ou a imobilização) de ideias e modelos de sociedade, capitais, trabalhadores, rejeitos (inclusive poluição ambiental), quase sempre sem uma divisão clara entre um ou outro.
PRODUÇÃO E CONSUMO
Os fluxos turísticos e migratórios fazem parte de sistemas complexos e dinâmicos, interligados por novas tecnologias de comunicação e transporte. Ambos, são expressões fundamentais da mobilidade contemporânea e contribuem para a produção e o consumo dos espaços urbanos (HALL; RATH, 2007).